O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), evitou conflito com a Câmara depois que o Legislativo classificou como equívoca a concessão da liminar autorizando o retorno do socialista à cadeira no Executivo.

“Temos de buscar a paz e, principalmente, a estabilidade na cidade. O povo sofreu com as trocas de governo. Agora o povo voltou a erguer a cabeça. Tenho certeza que os vereadores entendem isso”, comentou o prefeito.

No âmbito da ação movida por Atila para anular o impeachment que sofreu da casa, em abril, a direção da Câmara se manifestou e contestou o aval dado pela 4ª Câmara de Direito Público do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), em setembro, para que o socialista retomasse o mandato.

Atila havia sido cassado com base na tese de vacância do cargo, ao passar mais de 15 dias fora da cidade sem autorização legislativa. Ele foi preso duas vezes – uma em maio e outra em dezembro do ano passado – em duas operações da PF (Polícia Federal). O argumento da vacância foi derrubado no TJ-SP depois que a defesa alegou que a saída do prefeito da função se deu por motivo alheio à sua vontade.

“As ações de governo vão impactar positivamente, trazer o que a população espera do nosso governo. Há entrega de rua, de pontos de luz, abertura de escolas. Tudo isso fará com que os vereadores parem e vejam que o Atila é o melhor para Mauá”, adicionou o chefe do Executivo. O mérito da contestação do impeachment ainda não foi julgado.