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Polícia descobre desmanche de importados na Vila Marlene
Dé Oliveira
Especial para o Diário
29/01/2005 | 16:12
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Um desmanche de carros que funcionava na rua Edgar Gerson Barbosa, na Vila Marlene, bairro de classe média de São Bernardo, foi descoberto na sexta-feira por policiais do Garra (Grupo de Apoio e Repressão a Roubos e Assaltos). No local foram encontrados quatro veículos, dois motores e diversas peças de automóveis depenados. Ninguém foi preso.

A polícia chegou por volta das 12h ao desmanche, um galpão de cerca de 350 m², após receber denúncia anônima. Segundo vizinhos, a movimentação no local ocorria sempre no período da noite. Durante o dia ninguém aparecia e os carros eram trazidos de guincho para o galpão.

A maioria dos automóveis era importado. Duas picapes, uma Ranger e uma Nissan Frontier estavam com parte da lataria já cortada. Outros dois carros, uma Mercedes CLK 320 e uma BMW X-5 blindada ainda foram encontradas inteiras.

A BMW havia sido roubada de um empresário no dia 13, no bairro Moema, zona Sul de São Paulo. O proprietário foi abordado pelos assaltantes ao descer do veículo. No desmanche também foi encontrada a documentação de uma Pajero furtada que pertencia à Polícia Federal.

No imóvel havia uma porta falsa de madeira que servia para isolar a área onde era feito o desmanche dos carros. Algumas pedaços de madeira foram colocados nas aberturas do galpão para abafar o barulho. No local, não foram encontradas serras elétricas. A polícia suspeita que o corte da carroceria dos veículos deveria ser feita manualmente, para reduzir o som do trabalho durante a noite.

Os proprietários do imóvel, que têm uma oficina mecânica que funciona em cima do galpão, disseram à polícia que não sabiam que o local estava sendo utilizado para desmanche de veículos. Segundo eles, o locatário disse que lá funcionaria uma serralheria. A área foi locada para Wellington Newton Rebouças Brandão, 49 anos. De acordo com a polícia, ele é procurado pelos crimes de receptação de objetos roubados e formação de quadrilha. Pelo aluguel da área, os donos do estabelecimento recebiam R$ 1,8 mil por mês.




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