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Como na vida real

Projeto implantado na região permite ‘passeio’ virtual por dentro de alguns museus

Vanessa Soares Oliveira
10/12/2017 | 07:00
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Divulgação


 Se tem uma coisa que ninguém pode reclamar do Grande ABC são as diversas opções para quem aprecia arte. A região é rica neste quesito e tem museus e galerias em todas as cidades à disposição, para quem quiser conhecer, além de acervo para ninguém colocar defeito. No entanto, a correria do dia a dia, às vezes, impede que o público tenha acesso a esses locais, que acabam sendo esquecidos.

Sabendo da importância de divulgar o acervo artístico local e aproximar a população deste universo, o Consórcio Intermunicipal lançou o projeto Museu Virtual. “Hoje há um distanciamento muito grande entre os museus e as pessoas da região, que não conhecem os espaços daqui e suas obras. Fuçando na internet e buscando programas, encontramos a possibilidade de criar o museu virtual”, explica Fabio Palacio, secretário executivo do Consórcio, em conversa com o Diário.

A iniciativa está catalogando as 3.000 principais obras dos acervos das seis cidades consorciadas – Santo André, São Bernardo, São Caetano, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra – para então disponibilizá-las por meio de software de gestão de última geração para população. A tecnologia utiliza óculos de realidade virtual conectados a um aplicativo que fornece as imagens em 3D, dando a impressão de se estar, de fato, dentro dos museus.

A princípio o projeto irá contemplar apenas os alunos das escolas municipais, mas, posteriormente, o aplicativo será lançado para que toda população possa ‘visitar’ os museus e seus acervos. “As obras estão em processo de catalogação e isso é lento. Todo acervo precisa ser fotografado junto às informações importantes sobre cada obra e depois enviado para a ‘nuvem’”, informou Palácio, que prevê ainda que o aplicativo seja lançado no início de 2018.

O Museu Virtual foi desenvolvido por meio da startup Artyou, localizada no Grande ABC. A escolha foi feita por meio de licitação e o contrato com a entidade vale até o fim de 2018, podendo ser prorrogado. O projeto custou cerca de R$ 15 mil. “Os gastos são com os materiais (óculos de realidade virtual, chips, entre outros). A empresa resolveu apostar no case para mostrar sua capacidade de execução”, finaliza.




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