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Programa Primeiro Emprego cresce na região
Daniel Trielli
Do Diário do Grande ABC
11/11/2006 | 18:55
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O ciclo 2006 do programa Primeiro Emprego no Grande ABC vai inserir quase tantos jovens no mercado quanto à soma das duas primeiras temporadas. A organização do programa, o Consórcio Social da Juventude do ABC, espera que 1 mil dos atuais 2.030 alunos que cursam as oficinas do projeto federal comecem a trabalhar até o final do ano. O número é pouco menor do que o combinado dos dois primeiros anos do Primeiro Emprego na região (1.027).

A previsão de jovens inseridos no mercado de trabalho supera, e muito, os 30% exigidos pelo Ministério do Trabalho. O coordenador do programa no Grande ABC, Teodoro Brasílio de Lima, explica que cada divisão regional do Primeiro Emprego conta com uma entidade âncora – que no caso das sete cidades, é a Cooperativa Volkswagen. “Essa entidade tem a obrigação de atingir metas e exigências que o governo federal faz”, conta. “E nós vamos atingir e superar a nossa.”

Se a previsão do Consórcio estiver correta, isso vai significar um aumento de 41% de jovens inseridos no mercado de trabalho entre os ciclos de 2005 e 2006. Variação que representa um aumento de aproveitamento de jovens das oficinas, já que o número de inscritos no programa aumentou apenas 8,73% no mesmo período.

Mas se o número de vagas no programa Primeiro Emprego aumentou pouco de 2005 para 2006, o mesmo não se pode dizer de 2006 para 2007. Brasílio adianta que o quarto ciclo contará com 3,7 mil vagas, o que será um alívio para a grande demanda que o programa tem. “No último processo de inscrição em São Bernardo, apareceram 25 mil jovens atrás das oficinas”, conta.

Programa – O curso de capacitação do Primeiro Emprego dura em torno de cinco meses. “A âncora do projeto cria uma rede de outras entidades que oferecem as oficinas”, explica Brasílio.

Essas oficinas são das mais variadas: desde promotor de vendas até pizzaiolo. Além dos temas específicos de cada profissão, o aluno também recebe um reforço da educação básica. “A qualificação tem uma carga horária de 400 horas. Dessas, 200 horas são voltados ao ofício e as outras 200 são aulas de Português, Matemática e Ética”, conta.

“Não temos a pretensão de achar que com 400 horas vamos resolver os problemas da educação básica”, diz Brasílio. “Mas queremos que as empresas vejam que esses jovens estão batalhando e merecem uma chance no mercado.”

Serviço: Mais informações sobre o programa podem ser obtidas no site www.abcdajuventude.com.br ou pelo telefone da Coopervolks: 4452-7800.




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