Há oito jogos sem vencer no Brasileirão, o São Paulo entra em campo pressionado para acabar com o jejum hoje, quando visita o Bahia, a partir das 19h, no Estádio Pituaçu, em Salvador.

Neste período de má fase, a diretoria demitiu o técnico Adilson Batista, ameaçou faxina no elenco e contratou Leão para assumir o comando. Agora, depois de realizar uma semana inteira de treinos, o time espera reagir.

Na formação tática escolhida por Leão é possível perceber que o São Paulo vai para o tudo ou nada em Salvador. O técnico barrou Juan para colocar na lateral esquerda o polivalente Cícero, que já atuou como volante, meia e até atacante desde que chegou ao clube.

E, na lateral direita, orientou o paraguaio Piris a atacar mais. Tudo para voltar a vencer e manter as chances de brigar por uma vaga na Libertadores (está em sétimo lugar, com 50 pontos).

"Falei para o grupo: ‘Estou cansado de escutar sobre o jejum (de vitórias) e vocês também. Está na hora de acabar com esse coro'", disse Leão, que fará a terceira partida no comando do São Paulo, a terceira fora do Morumbi.

Com punições e gritos, o treinador não deixou de cobrar de perto os atletas durante os treinos da semana, mas reconhece que tem adotado comportamento menos rígido do que o que já mostrou em trabalhos anteriores. "Já deixei de ser novidade há muito tempo, mas meu trato com os jogadores e até com a imprensa pode estar diferente mesmo", admitiu Leão.

Sem o goleiro Rogério Ceni, que sentiu dores no tornozelo ontem e foi vetado para o confronto, Denis será mais uma vez o titular. Enquanto isso, os atacantes Luís Fabiano e Dagoberto voltam ao time - o primeiro estava com dores, e o segundo cumpriu suspensão. Na zaga, Luiz Eduardo ocupa a vaga do suspenso Xandão.