Quase três meses depois de anunciar pré-candidatura ao Paço de São Bernardo em outubro, com o ex-vereador Tunico Vieira na cabeça da chapa, o PMDB rachou e o posicionamento eleitoral voltará a ser discutido na cidade.

O principal empecilho é o comportamento de seu único vereador, Gilberto França. Ele estaria desagradando os dirigentes da legenda ao se manter alinhado com o governo do prefeito Luiz Marinho (PT).

Presidente da sigla, Vanderlei Jueli admitiu afastamento com o correligionário, porém, destacou esforço em reaproximação. “O que buscamos é ter todos juntos e unidos para destacar as ações do PMDB na cidade. O Gilberto tem sua importância e esperamos pela realização de mais diálogo, principalmente hoje que o foco é pelo fortalecimento do projeto com o Tunico”, pontuou o dirigente.

Um exemplo do racha foi a exclusão do vereador na reunião de filiados, ocorrida no sábado, em hotel da cidade. Muitos consideram que ele tem sido displicente ao projeto de pré-candidatura e pouco se engaja na formação da chapa de pré-candidatos ao Parlamento, que, segundo apurado pelo Diário, está aquém das expectativas dos dirigentes.

Criticado, o parlamentar peemedebista justificou compromisso com sua legenda e esclareceu seu posicionamento. “Fizemos um acordo de dar sustentabilidade do governo Marinho. Isso é do conhecimento do diretório do PMDB. No meu entendimento, minha relação ajuda, pois procuro participar de todas ações da administração”, afirmou.

Sobre o processo eleitoral, garantiu que sempre defendeu candidatura própria. “Minha intenção foi pela caminhada solo, desde que seja viável. Não sendo possível, defendo que o trabalho seja pela indicação da vice na chapa com o PT, pois estamos engajados com este governo”, esclareceu.