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Estado tenta esvaziar greve com volta de alunos às aulas
Vanessa Fajardo
Da Sucursal de Diadema
24/06/2008 | 07:04
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A Secretaria de Estado da Educação está orientando os pais a levarem seus filhos para as escolas, mesmo com a greve de professores da rede estadual de ensino. A medida seria uma forma de pressionar o retorno dos docentes às atividades. Por outro lado, a Apeoesp (Sindicato dos Professores de São Paulo) garante que, após uma semana de greve, a adesão à paralisação só aumentou no Grande ABC.

O município que contabiliza o maior número de grevistas na região, segundo o sindicato, é São Bernardo com 80% de paralisação. Em Mauá, cerca de 50% do corpo docente estaria ausente das salas de aula. Os índices de professores em greve em Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra chegariam a 45%, seguidas de Diadema e Santo André com 40%.

A menor adesão no Grande ABC seria em São Caetano onde há 2% de paralisação. O movimento tem como objetivo pressionar o governo para que o decreto estadual 53.037, que limita as transferências entre escolas e prevê avaliações periódicas, seja revisto.

A secretaria mantém o discurso de que apenas 2% do corpo docente aderiu ao movimento, tanto no Estado como no Grande ABC, e ainda não sabe dizer se haverá ou não a reposição das aulas perdidas.

Quem está do outro lado da briga com o Estado, sente os reflexos. "A escola está uma bagunça. Nunca sabemos quantas aulas vamos ter e sempre saímos mais cedo", reclama Gustavo Henrique de Oliveira Fernando, 13. Ele cursa a 7ª série da Escola Estadual Padre Anchieta, em Diadema, e teme que as férias de julho sejam perdidas por conta da greve.




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