Com investimento total de R$ 491 milhões, o projeto de expansão da fábrica da Polietilenos União, em Mauá, no Pólo Petroquímico do Grande ABC, já está com quase 90% das obras realizadas. O processo está adiantado, já que a fábrica ampliada entrará em operação no terceiro trimestre de 2008.

O plano é considerado importante para o Grande ABC, por ampliar a oferta de matéria-prima (a resina polietileno) para os fabricantes de embalagens e peças de plástico dos sete municípios, e ainda por levar a uma maior variedade de insumos a serem oferecidos a essas indústrias.

Segundo o diretor industrial da empresa, Nívio Roque, a proximidade dos transformadores (fabricantes de embalagens e peças) com a matéria-prima em grande quantidade produzida no Pólo Petroquímico e com o principal mercado consumidor do País (a região metropolitana de São Paulo) é um fator de competitividade para as pequenas empresas do setor plástico da região.

A companhia deverá, com o investimento, aumentar a capacidade instalada em 200 mil toneladas anuais da resina polietileno. Hoje a Polietilenos União tem condições de produzir 130 mil toneladas ao ano.

Além da maior oferta, a unidade fabril vai disponibilizar ao mercado itens com características diferentes (com variações em resistência e transparência das embalagens, por exemplo).

Atualmente, a empresa faz o PEBD (polietileno de baixa densidade) e, por conta de uma nova tecnologia, adquirida da Chevron Philips, passará a fazer também o PEBDL (de baixa densidade linear), PEAD (de alta densidade) e a resina metaloceno.

Obras - As obras do empreendimento geram atualmente 1.300 empregos temporários, de cinco empresas parceiras, dedicadas à engenharia e montagem.

A Polietilenos União praticamente já concluiu a fase de construção civil e inicia agora a etapa eletromecânica, de ligação dos cabos elétricos e de instrumentação (para o controle automatizado do processo produtivo).

Roque afirma que o cronograma está sendo seguido. A partir de abril, haverá a fase de comissionamento, que consiste em conferir se tudo que está no projeto foi instalado e, depois, o condicionamento, que é a limpeza das tubulações para que as impurezas não prejudiquem o produto final.