A violência marcou o início das eleições legislativas na Índia, com pelo menos sete pessoas mortas e dezenas feridas na Cachemira. As seções eleitorais abriram suas portas às 7h locais desta terça-feira, para o primeiro turno do pleito, em que 670 milhões de eleitores estão convocados para eleger os 545 deputados nacionais da maior democracia do mundo.

Em outro ato de violência, Omar Abdullah, chefe do partido pró-Índia na Cachemira Conferência Nacional, conseguiu escapar de uma tentativa de assassinato. Uma mina terrestre explodiu minutos depois que seu comboio passou, segundo a polícia.

Esse processo eleitoral gigantesco terá cinco turnos e terminará em 13 de maio, com o anúncio dos resultados que determinarão o partido que dominará o próximo governo federal. Segundo as pesquisas, a direita nacionalista, do primeiro-ministro Behari Vajpayee, deve manter o poder graças aos resultados econômicos positivos.

No primeiro turno, mais de 175 milhões de eleitores votarão em 1.103 candidatos que se apresentam em 140 circunscripções, divididas em 13 Estados e três territórios da União indiana, segundo a Comissão Eleitoral.