O solo sobre o qual o Barão de Mauá foi construído está contaminado por 44 gases tóxicos e inflamáveis. Antes do conjunto residencial, o local abrigava uma fábrica da Cofap. Quase dois anos após o escândalo do condomínio de Mauá vir à tona, os moradores voltaram a se queixar de problemas relacionados à contaminação.
A Cetesb afirma que o "aparecimento de odores na entrada do prédio" foi objeto de vistorias nos dias 30 de maio e 2 e 4 de junho de 2003, "constatando-se a presença de odor, de pequena intensidade, no hall." A nota afirma ainda que o monitoramento dos índices de explosividade de vários pontos do condomínio está sendo efetuado diariamente pela SQG Empreendimentos e Construções Ltda, com acompanhamento da Cetesb.
A entidade deu prazo de uma semana para a apresentação do plano de trabalho de avaliação das ações a serem adotadas para a identificação da eventual existência de gases no colchão de brita do prédio. "A Cetesb, ao longo desses dois anos, tem autuado a SQG pelo não cumprimento integral de algumas exigências técnicas e que, em função disso, novas medidas corretivas deverão ser aplicadas", avisa a nota.
"A Cetesb lembra, ainda, que o trabalho de recuperação da área, apesar de ser um processo demorado, complexo e custoso, deve ser prestado pela SQG de maneira eficiente, para minorar os impactos sobre o meio ambiente e a comunidade envolvida", afirma ainda o documento.
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