O médico que constatou a doença, que já havia se espalhado, escreveu na receita da paciente que ela deveria receber o tratamento urgentemente, sob o risco de morrer em cerca de 30 dias. Quando percebeu que não receberia os remédios, Valdirene e seu marido, Calixto Pereira, entraram com uma ação na Promotoria de Defesa da Saúde.
Cinco dias depois saiu o veredicto, dizendo que o governo do DF tinha 72 horas para entregar o remédio. Apesar disto, até o dia de sua morte o medicamento não foi fornecido.
O promotor Jairo Basel informou que pretende abrir processo contra o secretário de Saúde do Estado, Carlos Brito, por homicídio doloso (com intenção de matar). Segundo ele, o governo foi “irresponsável” e que a falta de medicamento é uma situação cotidiana.
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