É um enredo que já foi chamado até de "a maior história de todos os tempos", como no título do filme em que George Stevens vestiu Max von Sydow com os andrajos de Cristo, nos anos 60. A mesma história que cativou os produtores do primeiro cinema, de 1895 a 1915, responsáveis por inúmeras adaptações da Paixão. Roteiro tão antigo, mas que seduz até Mel Gibson, que deve estrear no ano que vem a comentada versão que dirigiu a partir da Paixão de Cristo.
Maria, Mãe do Filho de Deus, o próprio título aponta, antecede o período da Paixão, do martírio de Jesus. Refaz as origens humanas do messias, sua maternidade. O filme parte de um minúsculo duelo entre a fé e a razão. Uma mãe representada por Giovanna Antonelli tem de buscar exames que podem revelar as condições de saúde da filha doente. Ao buscar a análise científica, confia a menina aos cuidados de um padre, interpretado por Rossi, signo da esperança e de um certo valor espiritual. É por meio da narração do clérigo que a garota toma contato com a história da virgem que concebeu um filho e o resto faz parte da história, com H maiúsculo.
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