Política Titulo Renegados
Nanicos buscam espaço na gestão de Reali
Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
14/11/2011 | 07:47
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Edmilson Magalhães/DGABC


Preteridos por três anos pela administração do prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), os partidos pequenos da cidade exigem contrapartida para embarcarem no projeto de reeleição do petista em 2012: participar efetivamente do atual governo.

Na terça-feira, após reunião com o chefe de Gabinete, Osvaldo Misso (PT), muitos presidentes de legendas consideradas nanicas reclamaram da falta de propostas efetivas do articulador do Paço. Durante o encontro, Misso ressaltou a importância de cada peça na engrenagem do planejamento de reeleição de Reali, mas evitou falar em espaço na administração para contar com o apoio das siglas menores.

PSC, PSD, PRTB, PSL, PPL, PSDC, PTdoB e PHS estão entre os partidos na mira do Executivo. Dessas agremiações, somente o PSD e o PRTB asseguraram apoio à gestão Reali. O restante ainda aguarda negociações do governo. E muitos cogitam pedir espaço no segundo escalão da Prefeitura, como forma de integrarem definitivamente o projeto do PT.

Internamente, a avaliação feita por muitos presidentes de partidos é que o governo precisa oferecer garantias de que, após o pleito do ano que vem, manterá a parceria. O receio dos nanicos é que Reali dispense as siglas menores, principalmente se elas não elegerem vereadores, após assegurar a vitória nas urnas.

A comparação feita pelas legendas pequenas é o espaço oferecido a agremiações que não contam com parlamentares eleitos ou então possuem apenas um representante na Câmara. Os partidos mais citados são PR, do vereador Talabi Fahel, PPS, de João Merenda, e o PDT, que não tem vereador eleito. Essas legendas gozam de prestígio junto à administração - o PDT, inclusive, está à frente da Secretaria de Cultura, com Regina Ponce.

"Estamos conversando, mas não tem nada fechado", comenta o presidente do PSC de Diadema, Teodózio Gregório da Silva. "Poderemos apoiar. Mas eles (administração) ainda não ofereceram condições para que isso fosse concretizado. Estamos em fase de namoro, em que precisamos ouvir todo mundo."

Misso não descartou atender os pedidos dos partidos menores. As negociações, iniciadas no mês passado, continuarão até o ano que vem, para a construção de um bloco sólido de apoio a Reali em 2012. "Queremos ter arco de alianças estruturado para ajudar na reeleição do Mário."




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