De acordo com o diretor do departamento de pesquisas e estudos econômicos da entidade, Cláudio Vaz, embora os dados mostrem uma desaceleração no ritmo de crescimento do emprego - se for comparado os indicadores de fevereiro (0 49%) com março (0,25%) - os resultados são bons para o terceiro mês do ano, e a tendência é positiva para uma maior ampliação de postos de trabalho.
Vaz explicou que os setores exportadores foram os que mais impulsionaram novamente a contratação de trabalhadores. Para ele, as vendas ao exterior sustentam o nível de atividade da indústria, já que o mercado interno ainda não dá sinais de aceleração.
Para ele, só as exportações devem garantir a criação de 25 mil vagas no ano (+1,5%).
Em entrevista coletiva, Vaz anunciou que a indústria cresce moderadamente e que os empresários aguardam medidas concretas para a criação de novas vagas de emprego como a política positiva do governo e a redução dos juros.
Segundo o levantamento da Fiesp, os setores que mais influenciaram quantitativamente o nível de emprego em março foram os de veículos, máquinas, artefatos de papel e papelão, fiação e tecelagem e calçados de Franca. Já as maiores quedas estão relacionadas à área da construção civil habitacional, como o setor de mármores e granitos, refrigeração e aquecimento, tintas e vernizes.
O diretor de pesquisa informou ainda que o mês de abril deve apresentar nova queda no ritmo de crescimento, já que muitos postos de trabalho ligados à Pascoa serão fechados.
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