A troca de laterais agita o começo de semana no Santos. Enquanto Léo é aguardado ainda nesta terça-feira na Vila Belmiro para finalmente assinar contrato com o clube, a saída de Kléber, várias vezes ensaiada em janelas para transferências internacionais, foi adiada mais uma vez. Depois de beijar o escudo da camisa no domingo após o amistoso com a Portuguesa Santista, o jogador pediu para ficar pelo menos até o dia 30, quando termina o prazo para negociações com clubes estrangeiros, e foi atendido.

"Minha preferência é voltar para a Europa. Se até lá não surgir oportunidade, então o Santos vende meus direitos e vou jogar em um novo clube", disse o jogador.

Na esperança de receber mais do que os R$ 6 milhões, em seis parcelas mensais de R$ 1 milhão, em uma negociação com algum clube de fora, os dirigentes concordaram com o pedido. Com o adiamento, Márcio Fernandes vai manter Kléber no time para o jogo contra o Guaratinguetá, quinta, na Vila Belmiro.

O Internacional prometia anunciar Kléber ontem como um de seus reforços para o Campeonato Gaúcho, mas também vai ter de esperar.

Quando surgiu a informação de que Delcyr Sonda estava comprando os direitos federativos do jogador para colocá-lo no clube gaúcho, surgiu um impasse. O salário de R$ 280 mil mensais que ele ganha no Santos está muito acima do teto do Internacional. Em seguida teria havido um acerto para que o investidor, que também é torcedor colorado, pague parte dos vencimentos.

FABÃO QUASE FORA - O zagueiro ficou irritado ao ser tirado até do time reserva no coletivo da sexta-feira passada, reclamou demais durante alguns minutos no banco e depois de jogar o colete no chão, continuou protestando nos vestiários.

Foi essa a razão para que o zagueiro pedisse para não fazer parte do amistoso contra a Briosa. "Ele sentiu que não seria titular e pediu para ficar fora. Mas ainda vamos tentar um acordo que seja bom para as partes", disse o supervisor de Futebol, Ocimar Bolicenho, ontem, sobre a possível saída do zagueiro.