Gradualmente o preço do álcool hidratado vai caindo nas bombas dos postos da região. O combustível, que há um mês custava R$ 1,195, pode ser encontrado por R$ 1,144 em média, ou seja, uma queda de cinco centavos, segundo levantamento feito pela ANP (Agência Nacional do Petróleo).

O desempenho do GNV (Gás Natural Veicular) surpreendeu negativamente, pois aumentou cerca de três centavos no mesmo período. Era encontrado a R$ 1,119 e agora está em torno de R$ 1,150, mais caro que o álcool, portanto.

O GNV mais caro que o álcool não chega a ser uma novidade, mas sua alta, segundo a maioria dos donos e gerentes de postos, não ocorria há pelo menos 12 meses. Já o álcool é favorecido pela boa safra do momento.

A gasolina, por sua vez, mantém-se estável. Custava, em média, R$ 2,369 há um mês e no último levantamento o preço estava em R$ 2,352.

Os valores médios mais baixos do álcool e da gasolina são encontrados em Diadema, onde esses combustíveis custam, respectivamente, R$ 1,094 e R$ 2,312. O melhor preço médio para o GNV é o de Santo André, R$ 1,107.

São Caetano é o lugar onde os combustíveis líquidos estão mais caros. A gasolina, por exemplo, custa R$ 2,405 e o álcool R$ 1,202. O GNV, por sua vez, custa R$ 1,149, seis centavos mais barato que a média de preço verificada em Diadema, de R$ 1,212, o valor mais caro da região.

Não são poucos os consumidores satisfeitos com a queda no preço do álcool. O vendedor Mario Leandro Calvoso Pedro, 25 anos, de Guarulhos, que costuma abastecer em postos da região, estava feliz com o valor pago.

“Chego a economizar de R$ 38 a R$ 50 por mês”, contou.