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Pop arte na Pinacoteca
Do Diário do Grande ABC
21/03/2010 | 07:06
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Divulgação


Provavelmente você já deve ter visto esta imagem da Marylin Monroe bem colorida. Também deve ter notado que muita gente copia o estilo. O responsável por essa arte é Andy Warhol (1928-1987), que iniciou a série de retratos da atriz um dia após a morte dela, em 1962. A obra é uma das 170 selecionadas para a exposição Andy Warhol, Mr. America, que entrou em cartaz ontem na Estação Pinacoteca, em Sampa, e vai até 23 de maio.

Mais do que ser megalegal - observar 26 pinturas, 58 gravuras, 39 trabalhos fotográficos, duas instalações e 44 filmes de Andy -, o passeio traz muita cultura. E cultura pop, daquela que você está acostumado a ver diariamente por aí. Andy mudou a arte norte-americana nos anos 1960 e se tornou um dos mais importantes nomes da chamada pop art, surgida na Inglaterra na década de 1950.

Pop art nasceu como resposta aos estilos convencionais, valorizando a realidade do dia a dia e a cultura popular. Artistas resolveram estudar símbolos e marcas da propaganda e começaram a transformar isso em arte. O objetivo era criticar a sociedade por causa do consumismo. E Andy transformou bens de consumo em obras primas, como Sopas Campbell, que retrata uma lata de sopa. Curtia fazer retratos de famosos, como Richard Nixon, Mao Tse-tung, utilizando serigrafia e outros meios de reprodução.

O artista brasileiro Lobo (www.lobopopart.com.br), 37 anos, é um dos que fazem pop art e se inspira nos mecanismos e etapas do Photoshop. "Penso que a tela é a do computador, escolho as cores e pinto. Quanto mais customizado e próximo das pessoas o trabalho fica, mais pop ele é."




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