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Reforma de locomotivas cresce 15%
Leda Rosa
Do Diário do Grande ABC
05/08/2007 | 07:22
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Desde 2001, o Brasil entrou firme no negócio de reforma de locomotivas. Seis anos depois, o setor segue aquecido, e responde por 100% dos reparos feitos nos equipamentos vindos do exterior, bem mais baratos que os novos e cuja sobrevida é garantida por pelo menos 20 anos.

Uma das empresas mais atuantes do ramo é a MGE Transportes, sediada em Diadema, que nasceu em 1991 atuando na reforma de motores e geradores de tração. A partir de 2002, a fábrica deu início à reforma de locomotivas, que hoje ocupa metade de sua linha de produção.

Atualmente, a capacidade de reforma é de 120 locomotivas e 20 trens de subúrbio por ano. Entre seus clientes, estão as maiores concessionárias da malha ferroviárias nacional: Vale S/A, ALL, MRS e, no ramo de passageiros, Metrô de São Paulo, CPTM e CBTU.

Neste ano, o plano de metas aponta crescimento de 15% em relação a 2006. E para 2008, as perspectivas indicam crescimento de 25% em relação a 2007.

Custo - O negócio de reforma é lucrativo para todos os lados envolvidos. A empresa que implementa a reforma recebe, por um procedimento completo, dependendo do estado do maquinário, o equivalente a 45% e 50% de uma máquina nova. E a contratante acrescenta à sua frota um veículo com 20 anos de vida, pela metade do preço de um novo.

Uma locomotiva nova custa em torno de R$ 2,1 milhão a R$ 2,5 milhão nos Estados Unidos, principal mercado fornecedor de equipamentos novos e usados para o Brasil. A este total deve-se somar pelo menos 12% das taxas envolvidas na importação. O tempo médio de vida desta máquina gira em torno de 35-40 anos.

Na reforma, uma das ações mais comuns é a adequação da bitola (distância entre trilhos). Os trens americanos têm bitola de 1,43 m e, as nacionais, operam com metragens entre 1 m e 1,60 m.




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