Economia Titulo Violência
Greve de eletricitários da Eletropaulo acaba em violência

Empregados paralisaram três subestações nessa segunda contra 47 demissões, sendo três na região

Por Lucas Tieppo
Especial para o Diário
07/04/2009 | 07:00
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Acabou em conflito o movimento dos eletricitários que paralisaram as atividades ontem de três subestações da AES Eletropaulo em Diadema, São Caetano e Santo André. A greve era um protesto contra 47 demissões efetivadas pela empresas no Estado, sendo três na região.

A empresa entendeu que as instalações da subestação de Diadema estavam ameaçadas e, por isso, chamou a Polícia Militar. Manifestantes e policiais se desentenderam. policiais militares, para controlar a situação, utilizaram bombas de efeito moral, além de gás pimenta. Segundo o Stieesp (Sindicato dos Eletricitários do Estado de São Paulo) cerca de 400 trabalhadores cruzaram os braços em resposta às demissões realizada pela empresa.

Para o presidente do Sindicato, Carlos Reis, "a polícia não teve em momento algum intuito de manter a ordem". "O que presenciamos hoje (ontem) foi a ação truculenta da polícia, que prendeu o sindicalista José Bitelli Neto e feriu outros dois. A polícia trabalhou em favor da Eletropaulo", completa.

De acordo com Eduardo Annunciato, secretário-geral do Stieesp, as demissões continuaram acontecendo durante o dia de ontem. "Foram demitidos mais cinco funcionários durante o dia, chegando a 52, sendo que 15 delas envolvem trabalhadores que atendiam a região", afirma.

A Eletropaulo confirma a demissão de 47 funcionários. Para a empresa, "trata-se de um movimento natural de qualquer negócio" e afirma que "não há qualquer programa de redução de quadro", já que as vagas dos 47 desligados estão sendo repostas.

Supervisão de Marcos Seabra




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