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Volume de crédito bancário equivale a 34,6% do PIB
Por Da Agência Brasil
26/03/2007 | 18:54
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As operações de crédito bancário evoluíram 1,1% em fevereiro e atingiram estoque total de R$ 747,4 bilhões, o que equivale a 34,6% do PIB (Produto Interno Bruto), soma das riquezas produzidas no país. Segundo o relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do Sistema Financeiro, divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central, a proporção é bem melhor que os 31,6% do PIB em fevereiro do ano passado.

A expansão do volume de operações de crédito chegou a 21,4% nos últimos 12 meses (março de 2006 a fevereiro último), com crescimento mais acentuado dos empréstimos pessoais, na faixa até R$ 5 mil, que é o grosso dos empréstimos consignados em folha de pagamento e nas operações com cheque especial. Enquanto o consignado teve custo de 32,5% ao ano, em fevereiro, o cheque especial cobrou 141,2%.

De acordo com a nota do Banco Central, anunciada pelo chefe do Depec (Departamento Econômico), Altamir Lopes, a evolução das operações de crédito, em fevereiro, esteve vinculada ao desempenho dos empréstimos para pessoa física, que cresceram 1,6% no mês e somaram R$ 244,6 bilhões. Ao mesmo tempo, os financiamentos para pessoas jurídicas (empresas) registraram expansão, depois do recuo sazonal de janeiro.

O segmento empresarial que mais aumentou foi o comércio, com expansão de 3,1% no mês e estoque de R$ 77,6 bilhões, com destaque para os ramos de distribuição de combustíveis, lojas de departamento e informática. Houve pequeno crescimento de 0,8% nos créditos para a indústria, no volume de R$ 167,1 bilhões, com relevância para as áreas de petróleo, mineração e geração de energia.

Em sentido contrário, o Depec-BC constatou redução de 0,3% nos empréstimos para o segmento de outros serviços, em decorrência, principalmente, das amortizações de contratos pelo setor de construção naval, mas o estoque de operações no setor de serviços continua alto, e soma R$ 122,9 bilhões.

Além desses créditos, com recursos livres, há empréstimos direcionados para financiamento rural e habitacional. Enquanto as operações para a produção agropecuária atingiram R$ 79,3 bilhões, com aumento de 0,8% no mês, o setor de habitação totalizou R$ 37,2 bilhões, com incremento de 1,3%, porque mais pessoas usaram recursos da caderneta de poupança e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).




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