O MP (Ministério Público) do Pará entrou nesta terça-feira com uma terceira ação contra a grilagem de terras no estado. A acusação é de que a Incenxil (Indústria, Comércio, Exportação e Navegação do Xingu LTDA) não tem títulos considerados verdadeiros dos cinco milhões de hectares que formam a Fazenda Curuá. O empresário Cecílio do Rego Almeida alega ter os documentos regularizados.

A investigação conduzida pelo MP teve a ajuda do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), que participou no levantamento das informações.

A decisão sobre o caso está nas mãos da Justiça Federal de Santarém. O juiz poderá atender o pedido de tutela antecipada. Isso, segundo a assessora da Procuradoria da República no Pará, Helena Palmquist, funcionará como uma liminar, já que o magistrado não precisará escutar a Incenxil.