O ministro da Defesa israelense, Benjamin Ben-Eliezer, afirmou que “a onda de crimes que varreu Israel recentemente requer uma operação militar completa contra as estruturas terroristas em cidades palestinas".

De acordo com o chefe do Gabinete de Israel, Saeb Erekat, o país está retomando a ocupação das áreas devolvidas aos palestinos depois das negociações de paz e o plano de destruir a Autoridade Nacional Palestina (ANP).

Pelo menos 60 veículos israelenses, incluindo tanques e veículos blindados, entraram em Qalqilya, na Cisjordânia, e cercaram dois prédios, ordenando a saída dos moradores. Não há registro de confrontos.

O governo de Israel está convocando a partir deste domingo soldados da reserva em procedimento de urgência, afirmou um oficial israelense à rádio pública. "Esses chamados fazem parte de um plano destinado a enfrentar o perigo do terrorismo. Os militares convocados a servir por um período máximo de 30 dias, e se for preciso convocaremos outros soldados", acrescentou.

Na quinta-feira, o chamado foi anunciado aos membros da reserva, enquanto o Exército operava em grande escala nas cidades autônomas palestinas da Cisjordânia.