Política Titulo Enfraquecimento
Sem opção, GCM de São Bernardo descarta greve
Por Rogério Santos
do Diário do Grande ABC
21/04/2012 | 07:00
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Sem avanço nas negociações com a Prefeitura, a mobilização da GCM (Guarda Civil Municipal) de São Bernardo, há dois meses em estado de greve - medida preparatória para o caso de paralisação - perdeu força, minando a possibilidade de greve.

As manifestações começaram em 9 de fevereiro, resultando em duas paralisações momentâneas - uma de três horas em 14 de fevereiro e outra de seis horas em 8 de março. Após isso, a manifestação perdeu força.

Os guardas municipais desejam reajuste salarial e revisão do estatuto da categoria, que inclui o código de conduta dos profissionais, procedimentos administrativos e outras atribuições. O salário base de um GCM em São Bernardo é de R$ 1.130,30, mais gratificação de R$ 354, totalizando R$ 1.484,30.

Segundo o presidente do Sindserv (Sindicato dos Servidores Municipais), Giovani Chagas, a mobilização dos guardas municipais ficou enfraquecida porque a legislação eleitoral veta a correção ou reajuste salarial de servidores públicos nos 180 dias que antecedem a eleição. "Não adianta ir para a rua porque (o reajuste) não vai sair nesse período."

O sindicalista refuta o enfraquecimento da mobilização, ressaltando que o diálogo com o governo continua.




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