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Defesa do Consumidor
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Apesar de promessa, incorporadora não soluciona entrave com cliente

Consumidora comprou imóvel na planta, descobriu que terreno está em inventário e perdeu R$ 60 mil

Marília Montich
Do dgabc.com.br
06/11/2018 | 16:34
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Marília Zuarte/Arquivo pessoal


Já se arrasta por cerca de um ano o problema que a jornalista Marília Zuzarte, 30 anos, enfrenta com a WG Incorporação. Em agosto de 2016, ela e o noivo adquiriram um apartamento na planta no empreendimento Imperatriz Leopoldina, localizado bairro Nova Petrópolis, em São Bernardo. A previsão para entrega era, inicialmente, abril de 2019. No fim do ano passado, contudo, o casal descobriu que o terreno está em inventário, o que inviabiliza qualquer intervenção.

Após tentar sem sucesso encontrar uma saída junto à incorporadora, Marília procurou a coluna Defesa do Consumidor. Na época, a WG foi questionada e assegurou estar disposta a resolver o impasse por meio de distrato. A matéria foi publicada em julho.

Apesar da promessa, o caso continua sem solução. “O responsável pela incorporadora prometeu nos devolver o dinheiro em dez vezes e dar um apartamento de garantia. Só que descobrimos que esse imóvel estava com o número de inscrição vencido e que se tratava da mesma unidade que ele havia tentado nos empurrar e que, na ocasião, decidimos não aceitar pelo fato de estar com as obras paradas há cinco anos. Mais uma vez, ele tentou nos passar para trás”, afirma a cliente, que chegou a perder R$ 60 mil.

Mais um – Após a publicação da matéria relatando o drama da jornalista, outro cliente da WG Incorporação procurou o Diário. Trata-se do metalúrgico Felipe Rodrigues Candido, 28 anos. Em abril de 2017, ele comprou unidade do empreendimento Lituânia, em Santo André, também na planta. A exemplo do caso são-bernardense, a obra sequer começou. Inicialmente, os apartamentos seriam entregues na metade de 2019.

“A WG nos chamou e avisou que não conseguiria nos entregar o apartamento nesse prazo. Após muita enrolação, resolvemos fazer o distrato. Acontece que a incorporadora não está cumprindo o combinado. Não me pagaram nem a primeira parcela, que venceu dia 12 de outubro. Segundo a WG, o terreno também está com problema de inventário”, conta Candido.

Ao todo, o metalúrgico investiu R$ 53 mil no imóvel e o que era pra ser sonho acabou virando um grande pesadelo. “Acredito que só vou conseguir alguma coisa entrando na Justiça. Costumava falar pelo Whatsapp com o responsável pela construtora, mas ele não tem me respondido mais. Me sinto totalmente lesado e decepcionado”, completa.

A reportagem procurou a WG incorporadora em ambos os casos e por mais de uma vez. Nenhuma resposta foi enviada até o fechamento desta reportagem.  




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