Em A Hospedeira, o diretor Andrew Niccol aposta em fortes efeitos especiais para dar vida a invasão dos alienígenas que tomam conta dos seres humanos. Os seres brilhantes, chamados de almas, entram nos corpos das pessoas por meio de corte aberto atrás da orelha dos capturados. Sobreviventes vagam pelo mundo fugindo de buscadores.
Os elementos são base para uma ficção científica, mas o foco fica na dificuldade do romance entre a personagem principal Melanie (interpretada pela atriz Saoirse Ronan), Jared (Max Irons), Jake (Ian O'Shea) e a ET Peregrina, ser que toma conta da carcaça da protagonista.
Os desdobramentos do inusitado ‘quadrado amoroso' chegam a ser patético. Nada contra o nascimento de amor em meio a uma guerra interplanetária, mas fica difícil acreditar que Jake, por exemplo, se apaixone somente pela personalidade bondosa da alien - a não existência de outras garotas entre o grupo pode ajudar a compreender essa atração.
Enquanto o quarteto discute, o planeta Terra continua em momento tenso e não há qualquer tipo de ação instigante para acordar o público na poltrona. Sequer a obstinada vilã Buscadora (Diane Kruger) é tão perigosa assim.
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