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Príncipe Harry é enviado ao Iraque como militar
Da AFP
22/02/2007 | 14:20
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O ministério britânico da Defesa anunciou nesta quinta-feira que o príncipe Harry, 22 anos, da Inglaterra, terceiro na ordem de sucessão ao trono, será enviado ao Iraque como militar.

O filho do príncipe Charles e da falecida Diana de Gales partirá para o Iraque com Blues and Royals of the Household Cavalry (Cavalaria Real). "Os regimentos destacados, entre eles o do príncipe Harry, servirão durante um período de seis a sete meses no país árabe, embora alguns possam ficar por períodos mais curtos", afirma um comunicado do ministério da Defesa.

Harry seguirá o exemplo do tio, o príncipe Andrew, o segundo filho homem da rainha Elizabeth II, que serviu como piloto de helicópteros durante a guerra das Malvinas contra a Argentina, em 1982.

Antes de se formar em 12 de abril de 2006 como oficial na Real Academia Militar de Sandhurst (sudoeste de Londres), Harry deixou claro que queria servir em uma zona de guerra.

"Não fui a Sandhurst para depois ficar sentado em casa, enquanto meus colegas lutam por seu país", disse o príncipe, que é o segundo filho de Charles, em uma entrevista concedida quando completou 21 anos.

O jovem príncipe - que já fez a festa dos tablóides sensacionalistas com suas fotos saindo de boates, beijando namoradas ou fantasiado de oficial nazista - participou em janeiro do Optag (Operational Training And Advisory Group), um treinamento destinado apenas aos militares que servirão no Iraque.

Além do treinamento para militares que seguirão para o Iraque, o príncipe também recebeu um treinamento de duas semanas na base britânica de Episkopi, no sudeste do Chipre, onde teve de superar provas de resistência e demonstrar sua capacidade de tomar boas decisões em momentos de combate.

Harry, ao lado de seu irmão mais velho William, figura também entre os cadetes que receberam treinamento "antitortura".

A formação foi introduzida em Sandhurst pelo capelão batista da instituição, o padre Jonathan Woodhouse. O objetivo é ajudar os oficiais a superarem impulsos que os levam a maltratar os prisioneiros e se vingar neles pelos atos dos inimigos.




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