Setecidades Titulo 5 a 11 anos
Nas vésperas de iniciar a 2ª dose, região chega a 63% de cobertura vacinal em criança

Ribeirão Pires é a cidade mais avançada, com 89% do público-alvo protegido da Covid

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
16/02/2022 | 00:01
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Igor Andrade Cotrim/ PMD


As cidades do Grande ABC se preparam para iniciar a partir de amanhã a aplicação da segunda dose do imunizante contra a Covid-19 nas crianças de 5 a 11 anos que iniciam o esquema vacinal com a Coronavac em janeiro – já os que receberam o fármaco da Pfizer precisam retornar aos postos de saúde em oito semanas. De acordo com informações das Prefeituras, até ontem 157.422 crianças já tinham tomado a primeira dose, o que representa 63% do público-alvo composto por 249.617 pessoas.

A cidade do Grande ABC com o melhor desempenho na vacina infantil é Ribeirão Pires, que já protegeu com a primeira dose 89% das 7.420 crianças de 5 a 11 anos. São Caetano aparece na segunda posição com 70,4% de cobertura, seguida por São Bernardo, com 67,7%; Santo André, com 65,3%; Diadema, com 60,4%; Rio Grande da Serra, com 60,1%; e Mauá, com 51%.

Os números das cidades da região são bem superiores a média do Estado, que conseguiu imunizar com a primeira dose 59,5% da população. Já a Capital está adiantada e superou a barreira dos 70% de cobertura com 750 mil crianças com a primeira dose em um universo de 1.083.159.

VACINA NACIONAL

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) liberou o primeiro lote da vacina contra a Covid-19 feita 100% no País. Fabricado em parceria com a Astrazeneca, o imunizante será entregue ao Ministério da Saúde para ser incluído no PNI (Programa Nacional de Imunizações). A aprovação de qualidade ocorreu segunda-feira, mas a informação só foi divulgada ontem.

“O primeiro lote de vacinas Covid-19 Fiocruz 100% nacionais foi liberado pelo controle de qualidade nesta segunda-feira. A Fiocruz vem alinhando junto ao Ministério da Saúde a agenda dessa entrega, segundo a demanda da pasta. Outras informações sobre a vacina nacional serão divulgadas em breve”, informou a fundação em nota.

O imunizante é resultado de contrato de transferência tecnológica entre a Fiocruz e o consórcio formado pela Universidade de Oxford e a farmacêutica Astrazeneca. Os primeiros lotes produzidos no Brasil pela fundação usaram ingrediente farmacêutico ativo – principal insumo do imunizante – enviado pela China.

Essas vacinas devem ser utilizadas exclusivamente para imunizar o público adulto, de acordo com autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Já o fármaco da Pfizer está aprovado para proteger pessoas a partir de 5 anos e a Coronavac, produzida pelo Butantan em parceria com a chinesa Sinovac, está liberada a partir de 6 anos, mas não pode ser usada em crianças com comorbidades. 




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