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Segundo dia de desfiles no Rio mostra inovações
Por Do Diário OnLine
Com Agências
27/02/2001 | 10:16
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Durante a segunda noite de festa na Marquês de Sapucaí, o Sambódromo do Rio de Janeiro, as escolas mostraram em seus desfiles homenagem a outras escolas e astronautas, além dos tradicionais itens que dão luxo ao evento. Nesta quarta-feira, um júri de 40 pessoas decidirá quem será a campeã do Carnaval do rio de janeiro. A qualidade do samba enredo, a evolução dos passistas, as fantasias e os carros alegóricos são alguns dos quesitos que serão levados em conta para o anúncio da vencedora.

A Mangueira mostrou no pé, ao longo da avenida de 700 metros, um enredo que falava da civilização fenícia, que pode ter chegado ao Brasil muito antes dos portugueses, em 1500. Em um samba dedicado aos fundadores da escola já falecidos e às velhas glórias ainda vivas, a verde e rosa Mangueira foi escolhida por muitos espectadores como uma das favoritas dos desfiles de segunda para terça-feira.

As cores verde e rosa também estiveram presentes em um terço do desfile da Imperatriz Leopoldinense, uma homenagem até então inédita em eventos como o de segunda. O enredo sobre a cana-de-açucar, sugerido pela Associação de Industrias de Bebidas, fazia diversas citações sobre a cachaça. Uma baiana, que passou mal, teve de sair amparada da avenida. O mestre sala José Francisco de Oliveira Neto e também precisou de atenção médica.

A Viradouro quis recordar os sete pecados capitais com o ritmo de sua poderosa bateria e com as musas da beleza da cidade, como Luma de Oliveira, representando a luxúria, o pecado conhecido no Carnaval.

A Beija-Flor dedicou seu enredo a Agotime, uma rainha africana transformada em escrava e que conseguiu recuperar sua majestade no Brasil.

A Grande Rio, por sua vez, agora pelas mãos do carnavalesco Joãozinho Trinta, contou a história do Profeta Gentileza, um rico empresário carioca que abandonou seus bens materiais para pregar a paz e a boa-vontade entre as pessoas. O ponto de destaque do desfile ficou por conta de um dublê de cinema americano, treinado pela NASA, que voou sobre o sambódromo.

O grito pela paz e contra a violência que castiga o Brasil, enredo da Mocidade Independente, também conquistou o público e foi seguida na preferência pela Imperatriz e Mangueira.




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