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Passageiros de navio são indenizados
05/02/2006 | 08:01
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Os 1.500 passageiros do navio de bandeira espanhola Mistral, que atracou sábado no Rio, conseguiram entrar em acordo com a operadora do cruzeiro e desistiram de permanecer dentro da embarcação. Insatisfeitos com uma mudança no roteiro da viagem, eles ameaçavam não descer no Píer Mauá, imitando o protesto dos turistas do transatlântico Queen Mary 2, que passou pela cidade há uma semana e também ameaçavam um “motim” contra descumprimento do contrato.

Segundo a operadora CVC, o desembarque foi tranqüilo, pois na noite de sexta-feira a empresa decidiu devolver 25% do valor da viagem, que varia entre US$ 800 e US$ 1.800, para compensar a suspensão da parada em Ilhéus, na Bahia. O trecho do roteiro foi mudado por falta de capacidade do porto baiano, explicou a empresa, informando que só poderiam atracar no local dois navios por vez.

Os passageiros do Mistral embarcaram em Santos e deveriam passar pelas praias de Salvador, Ilhéus e Búzios. Com a modificação na rota, receberam uma proposta de desconto de 15% na próxima viagem pela empresa, mas não aceitaram.

No dia 27 passado, os 2.620 turistas do Queen Mary 2 ficaram também sem o trecho do roteiro que passava por Salvador. Com o cancelamento de três escalas por conta de problemas no motor do transatlântico, exigiam o ressarcimento do valor total da tarifa paga, algo entre US$ 2 mil e U$$ 17 mil. A companhia acabou acatando o pedido, evitando problemas no desembarque.




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