Política Titulo Verba de R$ 3 mi
Kiko e Morando debatem verba a hospital local

Após Estado cancelar aporte para obra, prefeito de Ribeirão pede ajuda de Carla Morando

Por Raphael Rocha
do dgabc.com.br
12/02/2019 | 07:00
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Divulgação


Os prefeitos de São Bernardo, Orlando Morando (PSDB), e de Ribeirão Pires, Adler Kiko Teixeira (PSB), se reuniram ontem para tratar sobre a possibilidade de revisão do cancelamento do aporte de R$ 3 milhões para retomada das obras de instalação do Complexo Hospitalar de Ribeirão Pires, oficializado pelo governo do Estado na semana passada.

Os dois se encontraram em tradicional restaurante no Centro de Ribeirão e Morando argumentou que, por meio do futuro mandato da primeira-dama de São Bernardo, a deputada estadual eleita Carla Morando (PSDB), levará o pleito de Kiko ao governador João Doria (PSDB).

“Como prefeito tenho minhas limitações. Mas nossa deputada Carla Morando já está atuando e desde já buscará agenda para falar sobre recursos do hospital de Ribeirão Pires. Kiko é um grande amigo. Reafirmo meu apoio”, discorreu o tucano.

A transferência de recursos para o Complexo Hospitalar de Ribeirão Pires estava na lista de 229 convênios firmados pelo ex-governador Márcio França (PSB) e que foram revistos pela gestão de Doria. O Estado alegou “ausência de prévia reserva de recursos orçamentários e financeiros” para suspender o repasse.

“Orlando Morando é meu amigo e presta apoio ao meu mandato junto ao governo do Estado. O Orlando foi um dos coordenadores da campanha de João Doria (no ano passado) e, juntamente com a deputada Carla Morando, levará os assuntos de Ribeirão (ao Palácio dos Bandeirantes)”, comentou Kiko.

Durante a eleição, Kiko defendeu a tentativa de reeleição de França, mas nunca escondeu elo com Morando. Tanto que Carla foi a terceira mais lembrada nas urnas de Ribeirão para a Assembleia no pleito do ano passado – recebeu 2.841 votos, atrás apenas de Janaina Paschoal (PSL, 5.443) e Marli Silva (PDT, 3.881).

A construção do Centro Hospitalar de Ribeirão Pires teve início em 2008, com previsão de investimento de R$ 14,4 milhões do governo estadual. Estaria localizado ao lado da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Santa Luzia e teria capacidade para 123 leitos. Atualmente, tem apenas a estrutura das torres principais consolidada. 




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