A Seleção Brasileira e o técnico Tite têm hoje o teste final antes da estreia na Copa do Mundo da Rússia. Hoje, às 11h, em Viena, encara a Áustria, exatos sete dias do primeiro jogo no Mundial, domingo, diante da Suíça. Este último teste, entretanto, é visto pela comissão técnica e dirigentes como oportunidade de se preparar ao terceiro adversário na competição, caso da Sérvia. “Por jogar em uma linha de cinco bem rígida, bem defensiva”, justificou o diretor de Seleções da CBF, Edu Gaspar.

Na semana passada, diante da Croácia, o Brasil fez dois tempos distintos. No primeiro, teve dificuldades para superar a marcação imposta pelo rival. No segundo, com as entradas de Neymar e Firmino, ganhou mobilidade e qualidade que fortaleceram o sistema ofensivo. Resultado: vitória por 2 a 0.

O camisa 10, desta vez, vai iniciar o confronto. Formará o quarteto ofensivo com Philippe Coutinho, Willian e Gabriel Jesus. Na contenção, Casemiro será o primeiro homem do meio de campo, com Paulinho flutuando e, por vezes, surgindo como homem surpresa na área adversária.

Assim, a Seleção se mostra preparada para encarar a Copa do Mundo, com a considerada escalação ideal – pela primeira vez desde o início. E torcer para que nenhum jogador se machuque hoje não é nada demais. O meia Renato Augusto, depois de alguns dias ausente dos treinos para tratar dores no joelho esquerdo, deve ser opção para o segundo tempo. Por outro lado, o volante Fred está vetado após pancada no tornozelo direito durante treinamento.

Fora do Mundial, Áustria vem de virada diante da Alemanha

Na Áustria a sensação é que se o técnico alemão Franco Foda tivesse assumido a seleção antes, a equipe poderia estar na Copa do Mundo. Adversários do Brasil hoje, os austríacos acumulam quatro vitórias contra rivais importantes, sendo a última uma virada por 2 a 1 sobre a Alemanha – antes haviam vencido a Rússia por 1 a 0 .

Escolha pela Áustria, segundo o diretor de seleções do Brasil, Edu Gaspar, foi pelo estilo de jogo, que se assemelha ao da Sérvia, terceira adversária do Brasil na primeira fase. “Vamos jogar contra a Sérvia (na Copa). Então, seria interessante jogar com uma seleção próxima, assim como a Suíça. Sempre levamos em conta pelo estilo de jogo ou dos sistemas em encontrar algo similar individual ou coletivamente.”