Palavra do Leitor Titulo
Música que transforma

A cultura é forte instrumento de transformação social. É por meio...

Dgabc
10/02/2012 | 00:00
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Artigo

A cultura é forte instrumento de transformação social. É por meio do acesso facilitado a equipamentos, apresentações e programas de formação que jovens, adultos e crianças têm, muitas vezes, o primeiro contato com bens culturais e, a partir daí, ganham a oportunidade de mudar por completo o rumo de suas vidas. A música é um dos instrumentos com maior potencial transformador. É preciso usá-la não apenas como ferramenta de ampliação do conhecimento - com a formação de novos públicos e a difusão de estilos mais eruditos -, mas também como forma de oferecer às crianças e jovens, principalmente àqueles que estão em situação de vulnerabilidade social, a oportunidade de construir carreira profissional com a qual jamais imaginaram. Este é um grande desafio.

Garantir o amplo acesso aos bens culturais é dever do Estado e promover a democratização da cultura, missão a ser perseguida todos os dias. A Secretaria de Estado da Cultura vem contribuindo para ampliar ainda mais esse acesso levando às cidades do Interior, e também a lugares mais afastados da Capital, programas de formação musical para todas as idades, além de ações de difusão cultural, com apresentações itinerantes pelo Estado.

Excelente exemplo desse trabalho é o Projeto Guri - maior programa sociocultural do Brasil e base do programa de formação musical do Estado, com cerca de 60 mil alunos. No Interior e Litoral, o Guri oferece aulas de iniciação musical e introdução a instrumentos para crianças e adolescentes em mais de 370 polos espalhados por aproximadamente 322 municípios em todas as regiões.

Ainda nos polos do Interior, o Guri promove apresentações abertas ao público com suas aulas-espetáculos, que mesclam músicos profissionais e aprendizes. Também vem implantando medidas para possibilitar a participação de alunos com deficiência. Hoje, quase 100 jovens nessas condições desenvolvem talentos musicais até então nem sequer cogitados.

Princípio básico das políticas públicas, a democracia nos canais de formação e difusão é ponto forte na Secretaria da Cultura. Todas estas são formas pelas quais procuramos fazer com que a cultura de qualidade e a música estejam presentes na vida de todos. Quando equipamentos e programas culturais são implantados em localidades carentes ou distantes, a cidadania floresce. A cultura é o meio mais simples para transformar a vida das pessoas.

Andrea Matarazzo é secretário de Estado da Cultura.

PALAVRA DO LEITOR

Grande negócio!

Que bacaninha: agora os beneficiários dos fundos de pensão das estatais Banco do Brasil, Petrobras e Caixa (Previ, Petrus e Funcef) já têm um aeroporto para chamar de seu, apesar do ágio de 347% na média. Que esperteza deste governo para meter a mão nos fundos de pensão: serão R$ 24,5 bilhões para o governo distribuir entre os apaziguados e suas ONGs a fundo perdido! Sem contar os inúmeros cargos a serem distribuídos entre afiliados e quetais. Em ano eleitoral, quando os governistas querem fazer o maior número possível de prefeituras, visando ao pleito de 2014, é um grande negócio... para eles, não?

Aparecida Dileide Gaziolla, São Bernardo

Bom na teoria

A chamada ‘prioridade para Educação', utilizada pelos políticos para conquistar votos de eleitores incautos, não se confirma na prática no Congresso Nacional. Levantamento das emendas de bancada para 2012 de quatro dos principais Estados brasileiros - São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Distrito Federal - revela que apenas sete de 73 emendas foram destinadas à Educação. A bancada do DF do senador do ‘samba de uma nota só' Cristovam Buarque não destinou um só centavo à Educação em 2012. Emendas que furam poço: a bancada paulista reservou quatro de suas 21 emendas de bancada à Educação, em 2012, e outras 17 para estradas, turismo, transporte etc. Números da lorota: a bancada catarinense atribuiu apenas duas das 15 emendas de 2012 para Educação. Já os políticos gaúchos, só uma em 20.

Luiz Fernandes, São Bernardo

Alagamento

Então ouço o comentarista anunciar: rio transbordou e invadiu a favela. Triste, muito triste. Mas perguntamos: se a água invadiu aquele local é prova insofismável de que ali era o lugar reservado para todo aquele volume de água, pela própria natureza. Alguém permitiu o aparecimento dessa favela, sem pensar, ou se pensou não levou em consideração, quanto à possibilidade dessa lamentável ocorrência. De que adianta agora tanto alarde para dizer que esse ou aquele é o culpado. Essa favela não nasceu agora! Claro que o poder público tem o dever, ou deveria ter, em procurar soluções para o caso, o que, com certeza, não será tão fácil como fora a ordem para ali se formar aglomerado de casas. Comentaristas bem acomodados em suas confortáveis salas apontam ou sugerem culpado. Teria ele a capacidade de dar ou no mínimo apontar solução para o caso? Não esqueçam o dito popular: ‘é muito fácil falar, não tão fácil realizar'.

Américo Del Corto, Ribeirão Pires

Polícia x político

Uma solução para acabar com a greve da polícia na Bahia seria diminuir o salário de todos os políticos - todos - e repassar aos policiais. Nunca se vê ou ouve político debatendo algo que seja bom ao povo. Só trabalham - se é que isso pode se chamar de trabalho - em benefício próprio. E toda eleição são sempre os mesmos. A polícia, por mais que existam os bandidos vestidos de policiais, é a nossa segurança. Ruim, mas é. Na polícia existem alguns maus policiais, isso ninguém discorda, mas na política não existe um único em que dê para confiar.

Gustavo H. M. Carli, Santo André

Sacolinhas

Meus amigos, vejam como o povo brasileiro é bom. A associação dos supermercados e o governador fizeram acordo para banir a sacolinha plástica, pois ela é a vilã de toda sujeira do mundo, inclusive da corrupção. E o povo brasileiro adere como se também estivesse contribuindo para o bem da humanidade. No entanto, isso só está beneficiando o capitalismo, propiciando ainda mais lucros às grandes redes supermercadistas. Só vou acreditar na boa intenção desses senhores se fizerem como nos anos 1950/1960: empacotar os produtos em sacos de papel, como em vários países da Europa e América do Norte, e esses sacos têm de ser fornecidos sem repasse de custo. Será que eles têm coragem?

Waldir Vilcinski, Santo André 




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