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Trabalhos freelances proporcionam ascensão
Tauana Marin
do Diário do Grande ABC
07/02/2011 | 07:04
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Da AE


Seguir a carreira autônoma pode ser sinônimo de sucesso, se bem planejada. Hoje, atuar como freelancer rende, para muitos profissionais, um trabalho efetivo.

Há quem diga que para ser bem-sucedido, ou ter status na profissão, é essencial atuar em uma empresa.

No entanto, muitos profissionais gabaritados conseguem ter carreira brilhante fazendo trabalhos autônomos. "Apesar de a insegurança e a dúvida tomarem conta de pessoas que querem ser o seu próprio negócio, se for bem planejado, o resultado será 100% satisfatório", conta a gerente de planejamento de carreira Vanessa Novais, que atua na Ricardo Xavier Recursos Humanos - empresa voltada à gestão de pessoas.

Para ela, a regra número um é ter disciplina e disponibilidade. Além disso, é necessário ter fundo de caixa, já que ser um freelancer é não saber como será o próximo dia. Portanto, ela aconselha guardar parte da renda suficiente para contas futuras.

"Aproveite o mercado on-line. Não deixe sua rede de contatos pela internet esfriar. Avise amigos, parentes e contatos profissionais sobre a sua área de atuação. Criar blogs, abastecer redes sociais com conteúdo específico sobre os seus serviços também pode auxiliar na divulgação do trabalho realizado", completa Vanessa.

Um freela - autônomo - precisa estabelecer valores aos seus serviços, definir horários de trabalho e ter lugar que suporte as eventuais demandas.

FOCO - Profissionais ligados às áreas de publicidade e propaganda, jornalismo, advocacia e TI (Tecnologia da Informação) encontram mercado rico em oportunidades quando falamos em freelas. A consultora sênior do Grupo Foco, Silvia Gérson, ressalta que, muitas empresas demandam trabalhos que nem sempre são frequentes ou por tempo indeterminado.

"O profissional autônomo, por não ter vínculo empregatício, presta serviço por determinado período. É prático para as empresas, tendo em vista que não precisam registrar o profissional para resolverem problemas eventuais", avalia.

O fato de a empresa não ter vínculo empregatício com profissionais autônomos exige que ele tome alguns cuidados. Fazer contrato especificando o tipo de serviço contratado, assinado por ambas as partes, por exemplo, é garantia essencial de que haverá pagamento.

"Vamos supor que a empresa não pague pelo serviço. Se não houver documento, como provar que este ou aquele profissional é responsável pelo trabalho? Como receber por ele?", alerta Silvia.

Por fim, Vanessa aconselha: "nunca pague para trabalhar. Negocie com o cliente, sempre".




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