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CDHU estuda sete terrenos no Grande ABC
Por Camila Brunelli
Do Diário do Grande ABC
11/02/2011 | 07:22
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O prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior, deverá apresentar à CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), semana que vem, três opções de terreno para construção de moradias populares. Segundo a administração, uma das áreas é particular e fica na região central da cidade. As outras duas estão no bairro Nova Gerty.

Dos três terrenos, um é propriedade do Estado e da União, conjuntamente, e outro é responsabilidade somente da administração estadual. A Prefeitura ainda não tem detalhes do projeto porque conta com a ajuda da companhia para iniciar as tratativas - no caso de constatada a viabilidade dos terrenos -, pois uma desapropriação seria muito cara e acabaria por inviabilizar o projeto. Atualmente, São Caetano conta com 747 famílias que moram em cortiços.

A ideia é resolver logo sobre os terrenos para que, em março, quando o condomínio do bairro Prosperidade for entregue, já seja feito o anúncio do novo projeto. A CDHU informou que a data para o sorteio das moradias será divulgada na segunda-feira.

DIADEMA
Quatro terrenos foram indicados à CDHU pela Prefeitura. Duas áreas, nos bairros Taboão e Vila Nogueira, poderão ser adquiridas pela companhia, se aprovadas pelos técnicos da estatal. Os outros dois terrenos, no Campanário e no Centro, pertencem ao patrimônio do Estado.

De acordo com o secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Diadema, Márcio Vale, os terrenos indicados são Aeis (Áreas Especiais de Interesse Social) e, diante da aprovação da CDHU, serão ocupadas por famílias que moram na faixa de domínio da Ecovias, concessionária que administra o Sistema Anchieta-Imigrantes.

"Não estamos falando de um risco geotécnico, de deslizamento. As rodovias têm uma faixa de domínio que precisa estar livre de ocupações. Se houver uma proximidade muito grande entre essas casas e as rodovias, pode gerar situações que coloquem moradores em risco." Atualmente, cerca de 1.100 famílias residem no local. Desse total, pelo menos 800 deverão ser removidas.

Vale avalia que os terrenos indicados serão suficientes para abrigar essas pessoas, mas não descartou a possibilidade de oferecer outras áreas no caso de haver necessidade. "Vamos aguardar a avaliação da CDHU. Eles não nos deram prazo para o fim da avaliação, mas nós temos o entendimento de que a companhia está fortemente comprometida com a causa."




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