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Do que é feita a espinha?
Por Tauana Marin
Diário do Grande ABC
24/04/2016 | 07:00
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Divulgação:


A espinha é formada por uma lesão papulosa da pele. Esse espécie de ‘bolinha’ contém bactérias, chamadas cientificamente de propionibacterium acnes, e células inflamatórias misturadas ao sebo, formando aquele ‘pus’ um tanto quanto nojento.

Há pessoas, por alguma predisposição genética, que produzem muito sebo (composto de gordura, ceratina e detritos celulares) pelas glândulas sebáceas. Esse tipo de complicação aumenta durante a adolescência. Os poros (por onde sai o sebo) se abrem e algumas bactérias presentes na pele entram nesse local. Por isso, é considerada uma doença inflamatória crônica da pele, mas não é contagiosa. Alterações hormonais e uso de alguns medicamentos também podem causar acne.

Em determinados casos, a espinha surge de um cravo, aqueles pontinhos que vemos na pele. Ele nada mais é que o acúmulo de sebo nos poros, formando uma ‘massinha’ espinhosa. Podem ser abertos (pontos pretos, pois o líquido oxida com o oxigênio do ambiente e fica escuro), ou fechados (pontos amarelos, onde o sebo fica retido na pele).

CUIDADOS - Na adolescência é comum haver um aumento de espinhas, mas elas podem ser evitadas. Para isso, recomenda-se não usar cremes, manter uma alimentação saudável e fazer a limpeza adequada da pele. São cuidados que devem ser realizados durante toda a vida para se prevenir grandes complicações.

Existem vários tratamentos específicos e a escolha de cada um deles depende da idade do paciente em questão, do grau de inflamação da acne e de alguma causa em especial. Mas, no geral, pode se falar no uso de um sabonete criado para lidar com pele com cravos e espinhas e um protetor solar com toque seco, para evitar manchas e diminuir a sensibilidade ao Sol provocada pelo próprio tratamento.

Pergunta de Mirella Sansão Pardal, 9 anos, de São Caetano, já teve, assim como suas amigas, a indesejável espinha. “É ruim porque deixa o rosto feio. Quando tive acabei espremendo, mas não sei se é certo”, conta a estudante, que tem o costume de lavar o rosto todos os dias com sabonete. Para disfarçar os pontinhos no rosto, às vezes, recorre à maquiagem.

CURIOSIDADES: Não se deve ‘espremer’ espinhas, pois, mesmo com as mãos limpas, a ferida fica aberta e bactérias podem entrar no ‘buraco’. Nesses casos, a inflamação pode até piorar;

Nos casos mais inflamatórios, pode ser necessário o uso de medicação, como a exemplo de antibióticos, porém, é preciso ter orientação de um dermatologista.

Consultoria de Daniela Presente Taniguchi, professora de Dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC.




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