O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), apurado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), registrou deflação de 0,05% na terceira quadrissemana de junho, depois de ter caído 0,08% na segunda quadrissemana. O indicador, que mede a inflação da cidade de São Paulo, ficou próximo ao teto das estimativas dos analistas consultados pelo AE Projeções. As previsões iam de -0,18% a -0,04%, com mediana em -0,11%. No terceira prévia de maio, o IPC havia registrado inflação de 0,47%.

Dos sete grupos pesquisados, em dois os preços tiveram desaceleração ou queda mais acentuada do que no levantamento anterior: Alimentação, que passou de -0,58% para -0,67%, e Saúde, que havia apresentado alta de 0,52% na segunda quadrissemana e agora apontou 0,31%.

Todos os demais grupos tiveram aceleração de preços, embora Transportes continue a registrar deflação. Neste grupo, os preços passaram de um declínio de 1,10% no segundo levantamento do mês para uma queda de 1,07% na terceira pesquisa.

Os preços do grupo Habitação, que haviam subido 0,29% na segunda quadrissemana, tiveram alta de 0,35% na terceira quadrissemana. Em Despesas Pessoais, os preços haviam subido 0,41% na segunda prévia de junho e aceleraram para uma alta de 0,60%. O grupo Vestuário, que havia registrado alta de 0,93% na pesquisa anterior, acelerou para 1,14%. Em Educação, os preços haviam apresentado alta de 0,07% na segunda quadrissemana e agora aceleraram para 0,09%.

Veja como ficaram os grupos que compõem o IPC na segunda quadrissemana de junho:

Habitação: 0,29%

Alimentação: -0,67%

Transportes: -1,07%

Despesas Pessoais: 0,60%

Saúde: 0,31%

Vestuário: 1,14%

Educação: 0,09%

Geral: -0,05%