"Anunciarei minha decisão aos meus colegas (da União Européia) amanhã em Bruxelas", disse Durão Barroso, referindo-se à cúpula que será realizada na próxima terça-feira na capital européia, na qual deve ser definido o futuro presidente do executivo europeu, que substituirá o italiano Romano Prodi.

Antes de aceitar o cargo, o primeiro-ministro português deve voltar a Lisboa nesta segunda-feira para se encontrar com o presidente da República, Jorge Sampaio, e com o conselho de ministros.

"Não posso tomar esta decisão sem verificar o ponto de vista interno", advertiu, reconhecendo não estar "em uma posição completamente livre" por ser ministro.

Destacou que "é o cargo mais importante que um português pode ter no plano internacional" e que a decisão da presidência da UE de lhe oferecer este posto "honra Portugal".

Barroso garantiu que recebeu o convite oficial para o posto "no domingo em Istambul", afirmando que "não era um candidato" e que "nunca" pediu apoio nenhum aos colegas europeus.