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Sindicato faz lobby no Corinthians e cogita mudar data do clássico
18/10/2005 | 08:41
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O Sindicato dos Atletas Profissionais do Estado de São Paulo, representado pelo seu presidente, Rinaldo Martorelli, esteve segunda-feira no Parque São Jorge. O ex-goleiro conversou com os jogadores do Corinthians e seu técnico, Antônio Lopes. Baseado em lei de que o intervalo entre um jogo e outro tem de ser de 66 horas, tentará adiar o clássico do Timão com o São Paulo que está marcado para segunda-feira, pouco mais de 48 horas após o duelo do alvinegro contra o Paraná e o clássico entre o Tricolor e o Santos.

O maior empecilho do Sindicato, porém, é convencer os atletas a formalizarem o pedido para mudança de datas do jogo, remarcado por causa do Escândalo do Apito. "Até agora, os jogadores não têm posição definida. E isso complica", adverte Martorelli. Outra dificuldade, seria encontrar nova data, num calendário apertado.

Já o São Paulo está com medo de disputar os dois jogos – Ponte Preta e Corinthians – remarcados pelo STJD por causa do escândalo do apito. O superindentente de futebol Marco Aurélio Cunha foi claro segunda-feira: por ele, não haveria torcida em nenhuma dessas partidas, principalmente no clássico contra o Corinthians, segunda-feira, no Morumbi. "Para mim, o mais seguro e prudente seria que esses jogos fossem disputados com os portões fechados", disse o dirigente.

No entanto, Paulo Angioni, o diretor da MSI, não acredita na eficácia dos portões fechados. "E os próximos jogos serão com portões abertos? O que temos de fazer é um trabalho a longo prazo, educativo, para que não haja mais brigas. Por enquanto, basta ter um policiamento reforçado", disse.

No Corinthians, os jogadores tentam minimizar o clássico. "Deixa o São Paulo para lá, estamos pensando no Pumas, quarta-feira (amanhã, pela Copa Sul-Americana)", afirmou, num primeiro momento, o zagueiro Betão, que completou. "Vamos conversar (jogadores) e ver o que será feito. Temos de respeitar os superiores. Afinal, nossa opinião não interfere", acredita. "Cumpriremos o determinado".

Time – Para aqueles que acreditam em uma vantagem insuperável por parte do Corinthians, com o Campeonato Brasileiro praticamente definido, o zagueiro Marinho manda um recado baseado em triste experiência recente. "Não existe esse negócio de gordura para queimar. No ano passado, o meu time também tinha, vacilou e acabou vendo o Santos ser o campeão", disse o zagueiro, que defendia o Atlético-PR, vice do ano passado.




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