Atendendo a pedidos, a organização do festival de documentários É Tudo Verdade, resolveu dar uma ‘colher de chá’ para o público. Neste domingo, no último dia do evento, cinco produções serão reapresentadas no CineSesc, em São Paulo, com entrada franca.

O longa-metragem Stranded, do diretor uruguaio Gonzalo Arijon, abre a programação, às 13h. O filme narra a história da queda do vôo 571, na Cordilheira dos Andes, há 35 anos.

Os 45 passageiros do vôo eram integrantes da seleção de rúgbi do Uruguai e planejavam passar um fim de semana no Chile. A queda foi provocada por uma tempestade, que transformou o passeio dos esportistas em uma prova de resistência à fome e ao frio, e obrigou os tripulantes a comerem a carne dos companheiros mortos.

Às 15h, será a vez de Geração 68, do cineasta francês Simon Brook, que documenta as revoluções políticas e culturais ocorridas há 40 anos. A produção conta com depoimentos de personalidades que se destacaram naquele período, entre elas o cineasta Milos Forman e o ator Dennis Hopper.

A programação continua às 17h, com a exibição de Conversas com Billy Wilder, do alemão Volker Schlöndorff. O documentário apresenta um balanço dos 60 anos de carreira de Wilder, marcada pela direção de clássicos do drama, como Crepúsculo dos Deuses, e comédias hilárias, entre elas O Pecado Mora ao Lado e Quanto Mais Quente Melhor.

Duas produções baseadas na vida e na obra de músicos renomados encerram a programação do É Tudo Verdade.

Às 19h, a platéia do festival assistirá ao documentário Glass: Retrato em 12 Partes, do diretor australiano Scott Hicks, que registrou o cotidiano do compositor norte-americano Philip Glass.

Produzido pelo brasileiro Fernando Grostein Andrade, o longa Coração Vagabundo encerra a programação do festival, às 21h. Trata-se de um registro das turnês do cantor e compositor Caetano Veloso nos Estados Unidos e no Japão. Diante da câmera, o artista encontra fãs estrangeiros e fala sobre sua formação cultural.