"A arma atômica é dissuasiva, nossa posição é não utilizá-la, pois seria irresponsável, mas estamos prontos: a possibilidade extrema existe", acrescentou.
Karamat chegou neste domingo a Roma para uma viagem diplomática, que o levará depois à França, Espanha e Dinamarca. "A tensão nunca foi tão grande. É maior inclusive que a registrada antes das três guerras da independência", afirmou, acusando a Índia de ter "realizado todas as etapas precedentes a um conflito armado, da mobilização de tropas à convocação de reservistas".
"O perigo é muito concreto e por esta razão, o papel da diplomacia internacional é decisivo". Apesar disso, o general Karamat afirmou que, do ponto de vista pessoal, está relativamente otimista no final da entrevista. "Como pode acontecer uma guerra em 2002?", exclamou.
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