O editorialista do jornal El País, ligado aos socialistas, informou que a viagem "parecia tão inevitável como em harmonia com a magnitude de sua aposta no país ocupado".
Aznar, ardoroso defensor de Washington no conflito iraquiano, "fez no Iraque a aposta mais importante em matéria de política exterior. Deve-se esperar que estas sejam as últimas festas de fim de ano em que nossas tropas tenham que ser reconfortadas em um cenário tão errado como o iraquiano", conclui.
Para o jornal El Mundo, "Aznar imita Bush e chega no Iraque de surpresa. Contudo, apesar de uma certa semelhança de sua visita com a de Bush e ainda que este jornal tenha criticado sua estratégia de guerra e o pós-guerra iraquiano, temos que reconhecer a sensibilidade humana e política mostrada pelo presidente ao ir a Diwaniya nas vésperas do Natal."
O diário La Vanguardia (democrata-cristão) informou que "é evidente que as datas especiais em que nos encontramos tornam oportuna esta visita" e acrescentou que "a oportunidade da visita, contudo, não impede em considerar que o polêmico envio de tropas espanholas ao Iraque não conta com o apoio da imensa maioria da opinião pública espanhola, que continua acreditando que esta guerra foi injusta e desnecessária".
O ABC, próximo ao governo, disse que a visita de Aznar é "a lógica conclusão da posição defendida pelo presidente do Governo e do papel exercido por nosso país na coalizão de nações que apoiaram e participaram na queda de Saddam Hussein".
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.