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Princesa japonesa será hospitalizada por problemas na gravidez
Da AFP
15/08/2006 | 08:13
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A princesa Kiko, casada com o príncipe Akishino e nora do imperador do Japão, cuja gravidez reavivou a esperança de um herdeiro homem para a monarquia mais antiga do mundo, será hospitalizada na quarta-feira por causa de um problema que pode provocar a antecipação do parto.

"A princesa Kiko está no nono mês de gravidez e será hospitalizada na quarta-feira à tarde para evitar o risco de perdas sanguíneas", explicou o Palácio Imperial em um comunicado. "Seu estado é estável e a criança se desenvolve em boas condições".

Kiko ficará em uma clínica particular de Tóquio até o momento do parto. A princesa, 39 anos, mãe de duas meninas, uma de 14 e outra de 11, deveria dar à luz apenas no final de setembro.

No entanto, uma grave complicação relacionada à placenta - que ao que parece deixa em risco a vida de Kiko e do bebê - provocou a internação da princesa que, provavelmente, dará à luz antecipadamente por cesariana.

"Isto não quer dizer que a data do parto será avançada ou retardada. Segundo o médico, é normal para uma mulher grávida em estado tão avançado permanecer no hospital", disse um porta-voz.

De acordo com a imprensa nipônica, o nascimento da criança deve acontecer até 6 de setembro.

A notícia da internação de Kiko coincidiu com uma das datas mais importantes da história recente do Japão: o aniversário da rendição do país na Segunda Guerra Mundial, anunciada pelo imperador Hirohito no dia 15 de agosto de 1945.

No início de fevereiro, o anúncio da gravidez da princesa Kiko, cunhada do príncipe herdeiro Naruhito e nora do imperador Akihito, fez renascer a esperança de um herdeiro homem para o trono de Crisântemo. Naruhito e a esposa, a princesa Masako, têm apenas uma filha.

A nova gravidez imperial provocou a suspensão de um projeto do premiê Junichiro Koizumi que pretendia reformar a Constituição para autorizar a ascensão das mulheres ao trono nipônico.

Nenhum homem nasce na família imperial japonesa há mais de 40 anos, o que provoca uma forte polêmica sobre a continuação da dinastia mais antiga do planeta, que data de mais de 2,6 mil anos.




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