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Depois da correria, ruas do Grande ABC ficam vazias
Por Evandro Enoshita
Do Diário do Grande ABC
25/12/2009 | 07:00
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Neste feriado de Natal, a expectativa é de que as principais ruas e avenidas da região amanheçam vazias. Uma cena diferente da encontrada ontem no Grande ABC, quando quem saiu de casa encontrou o trânsito travado em diversas vias.

A Avenida Giovanni Battista Pirelli, em Santo André, e a Rua Visconde de Inhaúma, em São Caetano, estavam lotadas de veículos tentando deixar a região em busca de tranquilidade no Litoral ou no Interior.

Um desses motoristas era a advogada Maria Amélia de Araújo Lima Fanti, 55, que há três anos decidiu quebrar uma tradição familiar e celebrar o Natal longe de casa. Ontem, ela se preparava para ir a Campos do Jordão. "Decidi começar a viajar neste feriado porque costuma ser mais sossegado. Já no Ano-Novo, eu vou para o Guarujá", comentou Maria, acompanhada do marido e da filha adolescente.

Se nos dias normais é muito comum notar carros com os vidros fechados e ocupados apenas pelo motorista, ontem os veículos estavam lotados de gente e bagagens, com os vidros abertos.

Para quem não vai viajar, restou se conformar com mais um dia de trânsito pesado.

Motorista de táxi há 28 anos, José Veiga Filho, 72, já não se surpreende com o aumento no fluxo de veículos na véspera de Natal. "O trânsito hoje (ontem) está horrível, principalmente no Centro de São Caetano. Normalmente costuma ser desse jeito", afirmou.

O supervisor de registros Carlos Stori, 40, enfrentou uma fila para abastecer seu carro depois do trânsito intenso no Centro de São Caetano. "Está muito ruim", disse.

LUCROS - Se o maior número de carros na rua significa um tormento para os motoristas, o mesmo não podem dizer os donos de postos de gasolina. Seja para comprar gelo e carvão para um churrasco, ou para encher o tanque para uma longa viagem, a véspera de Natal é motivo de trabalho dobrado para os funcionários dos postos de serviço.

"Vinte por cento dos carros que atendemos estão lotados com famílias e bagagens. Geralmente, os clientes pedem para encher o tanque e calibrar os pneus. É tanta gente passando que nem a máquina de cartão de crédito está aguentando", pontuou o gerente de um posto de Santo André, Juarez da Silva, 30.




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