Turismo Titulo Canadá
Diversidade cultural

Toronto é um dos principais destinos para quem busca arte

Fábio Munhoz
24/10/2013 | 06:54
Compartilhar notícia


museus, cinemas, teatros. A forte diversidade de atividades culturais coloca Toronto entre os principais destinos de quem roda o mundo em busca de arte. As escolas e centros de formação no setor de Cultura também atraem estudantes a instituições como o Ontario College of Art & Design e o The Royal Conservatory of Music.

Ao todo, são cerca de 70 museus espalhados por toda a cidade. Entre os mais badalados está o AGO (Art Gallery of Ontario), onde fica em cartaz até 27 de novembro a exposição David Bowie, que mostra detalhes sobre a vida e obra do músico inglês. Entre os destaques apresentados estão algumas das peças de roupas usadas pelo artista de 66 anos, que recentemente foi eleito pela revista BBC History Magazine o britânico mais bem vestido da história.

Ao longo dos dois andares utilizados para contar a história do cantor estão espalhadas folhas com rascunhos de letras como Starmane Heroes. O fone de ouvido interativo toca músicas de acordo com o ambiente em que o visitante está. Painéis eletrônicos reproduzem em vídeo cenários de palcos montados em turnês do artista. Antes de seguir para Toronto, a exposição foi exibida em Londres, por onde passaram cerca de 300 mil pessoas. O ingresso para David Bowie no AGO é vendido pelo equivalente a R$ 45 para menores de 18 anos, R$ 55 para idosos e R$ 65 para adultos.

Também registram bastante procura o Mocca (Museum of Contemporary Art) e o ROM (Royal Ontario Museum), que já impressiona pela beleza da fachada. Também há museus de temas inusitados, como o Bata Shoes Museum, que conta a história dos calçados em todo o mundo. Ao lado da CN Tower, foi aberto recentemente aquário que abriga diversas espécies de peixes típicos da América do Norte e de outras partes do universo.

Apreciadores das artes cênicas têm à disposição cerca de 70 teatros, desde espaços menores até grandes casas multiculturais, como o Sony Centre for the Performing Arts e o Bluma Appel Centre. Grandes eventos são feitos no Air Canada Centre, arena multiuso que serve como palco de importantes shows, além de ser a casa do time de basquete dos Raptors e da equipe Toronto Maple Leafs, de hóquei no gelo. Outro time da cidade é o Toronto Blue Jays, de beisebol, que manda os jogos no Rogers Centre.

Quem visita Toronto começa a ser exposto à cultura ainda nos hotéis. O Windsor Arms, de cinco estrelas, é todo voltado às artes clássicas. Os quartos são equipados com pelo menos um instrumento musical, como violão, harpa e até piano. Nos corredores, são expostas fotos de artistas que já se hospedaram lá, como Michael Jackson, Arnold Schwarzenegger, Al Pacino e Elvis Presley.

Na Queen Street West, via de forte vocação cultural, dois hotéis butique são boas alternativas para quem quer se hospedar respirando arte. A via integra o chamado Design District, que abriga ateliês de diferentes estilos. No Gladstone Hotel, exposições itinerantes são feitas frequentemente com obras de artistas canadenses. Os apartamentos também são equipados com algum tipo de intervenção artística. O Drake Hotel é mais voltado à música. No subsolo, o Drake Underground dá espaço para músicos em início de carreira. Quem costuma se hospedar por lá durante o Tiff (Toronto International Film Festival) é o ator Johnny Depp.

O festival ocorre todo ano no mês de setembro e premia os filmes de destaque no cinema mundial. Em muitos casos, os vencedores do Tiff são premiados também com o Oscar, no ano seguinte.

ANTIGA DESTILARIA VIRA PONTO TURÍSTICO

O Distillery District, localizado no Centro de Toronto, é um exemplo de bom aproveitamento de área abandonada. Durante 153 anos, o local foi sede da fábrica de uísqueGooderham and Worts, que produziu cerca de 2,5 milhões de barris da bebida por ano, chegando a ser uma das maiores produtoras do mundo em termos de quantidade fabricada.

A destilaria teve as atividades encerradas em 1990 devido a dificuldades financeiras.

Cerca de 15 anos depois, o grande espaço foi transformado em centro cultural, com pubs, restaurantes, lojas, galerias de arte e cafés. A área tem decoração de ótimo gosto, com flores e intervenções artísticas, mas sem perder os detalhes que remetem ao século XIX.

O local oferece romantismo ideal para um programa a dois, mas algumas famílias também são vistas por lá. Eventualmente, os estabelecimentos comerciais espalhados pelo interior da antiga fábrica fazem liquidações, o que atrai grande número de pessoas. Segundo funcionários, as maiores lotações são registradas nas proximidades do Natal.

Ali são fabricados artesanalmente os chocolates Soma. Toda a produção é feita aos olhos dos consumidores, por meio de vidros. A visita deixa os desejos dos chocólatras à flor da pele, mas a vontade pode ser aliviada por meio da degustação de alguns dos alimentos.

Também são produzidos sorvetes e doces originários do chocolate, como biscoitos. A barra de chocolate tipo peruano amargo de 80 gramas custa R$ 14, aproximadamente.

Quando a fome bater, procure o Pure Spirits Oyster Bar. Especializado em frutos do mar, o restaurante oferece variedade de pratos com ingredientes como salmão, camarão, ostras e mexilhões, todos vendidos a preços equivalentes à faixa entre R$ 40 e R$ 60.

Passeios guiados podem ser realizados a pé ou de segway – espécie de patinete eletrônico frequentemente utilizado por vigilantes de shoppings. Para percorrer a área a bordo desse aparelho, é necessário desembolsar ao menos R$ 80 para andar por meia hora.

Quem busca mais emoção pode optar pelo Segway Ghost Tour, percurso feito por áreas da destilaria consideradas mal-assombradas.
 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.

Mais Lidas
Notícias relacionadas


;