Um dia depois da cirurgia, Helen morreu em decorrência de complicações pós-operatórias. Segundo o laudo do Centro de Medicina Legal, a estudante teve excesso de perda de sangue.
A delegada que cuida do caso, Maria Beatriz Campos Mourão, explicou que o médico assumiu o risco da morte da paciente ao fazer a cirurgia e se responsabilizar pelo pós-operatória. Após a lipoaspiração, Helen recebeu alta médica e voltou para sua residência.
Sentindo muitas dores, a estudante procurou o médico. Seus pais disseram que Bullamah garantiu que os sintomas eram normais e a mandou de volta para casa.
Na tarde do dia 5, a estudante foi levada para o Hospital Benficiência Portuguesa, apresentando falta de ar, sudorese e taquicardia. Com o quadro considerado grave pelo corpo clínico do hospital, a estudante foi encaminhada para a UTI, onde acabou falecendo por volta das 19h30.
Outros casos- Esta não foi a primeira morte que ocorreu após cirurgias do médico Bullamah. Em 1996, a bancária Vera Lúcia Caressato, 49 anos, e a dona-de-casa Maria Inês Guerino, 39 anos, também morreram após serem operadas pelo ginecologista.
Além das mortes, várias pacientes acusam o médico de terem seqüelas, como queimaduras e deformação do corpo após a realização de cirurgias. Em setembro de 1999 o médico ficou preso durante 15 dias, para as apurações do caso envolvendo a bancária Vera Lúcia. Ele foi liberado após conseguir um habeas-corpus.
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