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Pesquisa britânica revela preocupação com vida acelerada
Por Das Agências
08/09/2006 | 15:36
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 A maioria dos britânicos está cada vez mais preocupada com o "aceleramento" provocado pela vida moderna, e suas implicações nos problemas de saúde, segundo uma pesquisa publicada nesta sexta-feira na Grã-Bretanha.

Segundo a agência Ansa, a pesquisa, realizada pela seguradora inglesa Legal & General sobre 5 mil britânicos, mostra que 58% dos homens e 66% das mulheres culpam o ritmo da vida moderna pelos principais problemas de saúde. Os entrevistados nomearam fatores de preocupação nos últimos três meses.

Quarenta e oito por cento disseram que um dos fatores principais de preocupação pela saúde é a falta de exercício físico, seguido pelo ato de não dormir bem, mencionado por 42% dos entrevistados. A lista continuou com a fadiga (34%), a disponibilidade para ir a um dentista (29%) e o estresse no trabalho, com 27%.

A questão do fumante passivo foi mencionada por 15% dos consultados, enquanto o problema do excesso de álcool, por 12%. Também foram manifestadas as preocupações com a qualidade dos alimentos, o consumo de sal, açúcares e preservativos.

Chris Rolland, diretor da seção de serviço de saúde da Legal & General, declarou que cada vez mais "os britânicos estão preocupados com o aceleramento da vida moderna e suas implicações".

Angela Mawle, diretora-executiva da Associação de Saúde Pública da Grã-Bretanha, afirmou que a pesquisa demonstra "que a sociedade '24/7' (24h por dia, 7 dias por semana) está nos afetando cada vez mais".

"Os 'Blackberries' e os telefones celulares significam que estamos sempre disponíveis. É cada vez mais difícil parar o ritmo, e é mais complicado para as pessoas encontrarem um espaço de tempo para refletir", acrescentou.

Para Angela Mawle, a vida moderna "tem implicações óbvias na saúde", e o estresse é uma delas.



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