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Cuba reafirma política cultural ‘irreversível’
Da AFP
18/01/2007 | 16:44
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O governo de Cuba está vivendo uma intensa polêmica com meios intelectuais, devido ao reaparecimento, na televisão, de três censores da "época cinzenta" dos anos 60' e 70' na cultura da ilha.

Indignou escritores e artistas cubanos o aparecimento nos programas "Diálogo Abierto", "La diferencia" e, em particular "Impronta", de José Serguera, ex-presidente do Instituto Cubano de Rádio e Televisão (ICRT); Armando Quesada, diretor de meios teatrais, e de Luis Pavón, presidente do Conselho Nacional de Cultura.

Esses funcionários realizaram nos anos 60' e 70' políticas de censura que afetaram a liberdade criativa e provocaram a marginalização de muitos intelectuais, com alguns deles sendo obrigados ao exílio, pelo que seu reaparecimento gerou a atual controvérsia.

Segundo o jornal oficial Granma, "alguns participam com honestidade da polêmica; outros trabalham obviamente a serviço do inimigo, para tirar proveito da situação criada".




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