Economia Titulo Em 2013
Emprego na
construção cresce
pouco na região
Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
29/06/2013 | 07:21
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O nível de emprego na construção civil no Grande ABC segue em ritmo lento neste ano. Em maio, foram gerados apenas 77 postos de trabalho na região, alta de 0,16% em relação a abril. Foi a terceira variação positiva seguida. O saldo de vagas abertas em abril havia crescido 1,25%, depois de expansão de 1,32% em março e após eliminações de postos em fevereiro e em janeiro.

Com isso, nos primeiros cinco meses de 2013, houve a abertura de cerca de 644 vagas, o que significou crescimento de 1,34% em relação ao contingente total de trabalhadores que tinha no segmento em dezembro.

Os dados, divulgados ontem pelo SindusConSP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), mostram, por sua vez, que, na comparação com 2012, o setor mais eliminou do que gerou empregos. Nos últimos 12 meses, está com saldo negativo de 2.000 postos, queda de 3,94%.

A situação do emprego no segmento no Grande ABC é pior do que em todo o Estado, onde o setor já mostra aumento do saldo de vagas (de 0,98%, ou 8.700 postos a mais) na comparação com maio de 2012. Entre as regiões de São Paulo, os sete municípios só se saem melhor que a Baixada Santista (em que houve redução de 6%, o que significou o corte de 2.157 empregos).

O ritmo lento da atividade no Grande ABC, neste ano, reflete o cenário atual da economia, afirma a diretora adjunta da regional do SindusConSP, Rosana Carnevalli. “Alta da inflação e taxa de juros subindo assustam os consumidores e criam um clima de maior insegurança também entre os empresários do ramo”, avalia a dirigente.

Rosana considera que, apesar da fraca evolução das admissões, ainda será possível superar em 2% a 3% o total de empregos no setor em 2012. “As obras já aprovadas e lançadas vão continuar. Até isso chegar na construção demora um pouco”, afirma.

Outro fator que, segundo ela, atrapalha é o aumento dos custos. Em maio, houve o dissídio da categoria, com fechamento de reajuste salarial de 8,99%. “A mão de obra representa 40% dos custos da construção”, diz.




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