A Câmara de Mauá vota nesta terça-feira projeto de criação de estacionamento de bicicletas em órgãos municipais, estabelecimentos comerciais, museus e igrejas. De autoria de Luís Alfredo Simão (PSDC), a proposta busca ampliar os espaços para esse tipo de veículo de locomoção. "Tem muita bicicleta na cidade e só dois estacionamentos, sendo que um é clandestino", argumenta Simão.

No município, o estacionamento legal fica ao lado da estação de trem, onde os sócios da Associação dos Condutores de Bicicleta podem estacionar suas ‘magrelas’ em qualquer horário.

O custo da mensalidade é de R$ 7. Caso o munícipe opte por deixar a bicicleta na região da passarela central, em terreno particular, deverá negociar com os flanelinhas.

O presidente da associação, Adílson Alcântara, elogia a idéia de Simão, mas crê que o trabalho a ser feito é maior. "O que Mauá precisa é começar a pensar em sinalizar as ruas para o tráfego de bicicletas", defende. Ele sugere também a criação de faixas exclusivas. Alcântara calcula que existem em Mauá 15 mil bicicletas. "Ninguém presta atenção nesse grupo", critica.

A lei municipal proíbe as pessoas de deixarem bicicletas ao lado de postes e nas calçadas. A GCM (Guarda Civil Municipal) recolhe as ‘magrelas’ e as leva para o pátio municipal de recolhimento de veículos, na avenida Papa João XXIII.

Diadema – Na semana passada, os vereadores de Diadema aprovaram em segunda discussão a criação de ciclovias no município. A proposta, da vereadora Regina Gonçalves (PV), aguarda sanção do prefeito José de Filippi Júnior (PT). Segundo a parlamentar, a Prefeitura já estuda implantar uma faixa exclusiva para ciclistas. "É necessário, pois além do público que usa bicicleta para ir trabalhar, há quem a use como meio de vida, como entregadores", justifica.