Política Titulo São Bernardo
Consolidado, G-12 mira comando do Legislativo de S.Bernardo em 2014

Em crise com PT, grupo governista se prepara para apostar em Ramon para chefiar Parlamento

Por Rogério Santos
Do Diário do Grande ABC
21/10/2013 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


A atuação do G-12 (grupo de 12 vereadores governistas) na Câmara de São Bernardo vai além da busca por autonomia junto à bancada do PT. O grupo vislumbra indicar um nome para disputar a presidência da Câmara no fim de 2014.

O vereador Ramon Ramos (PDT), um dos líderes do bloco, aparece como favorito na bolsa de apostas para disputar a sucessão do chefe do Legislativo, Tião Mateus (PT). O pedetista tem desconversado, alegando que duelar pelo comando da Câmara “não está em pauta.”

O grupo também cogita indicar representante para ser líder do governo na Câmara, mas a tendência é de permanência de José Ferreira (PT), que tem atuação bastante questionada pelos parlamentares.

Representado por nove siglas no Legislativo, G-12 possui três integrantes na mesa diretora da Casa: o vice-presidente Fábio Landi (PSD) e Mauro Miaguti (DEM) e Gilberto França (PMDB), como primeiro e segundo secretários, respectivamente. O bloco ainda conta com José Walter Tavares (PCdoB), que presidiu o Legislativo são-bernardense nos biênios 1999-2000 e 2001-2002.

Os aliados comentam que não há acordo de alternância com os petistas, mas o bloco tem se mostrado unido em seus objetivos, como na pressão realizada sobre o Executivo, exigindo mudança na postura de Zé Ferreira, considerado pouco democrático.

A insatisfação deu início à queda de braço entre o articulador indicado pelo prefeito Luiz Marinho (PT) e o grupo, que sinalizou complicar a governabilidade do petista na Câmara. Para amenizar a situação, Marinho se reuniu na sexta-feira com o G-12, ouviu reclamações e se comprometeu a conversar com os oito representantes do PT no Parlamento para resolver o impasse.

Na semana passada, a convivência entre as duas alas foi tensa. Na terça-feira, aliados não participaram da reunião da base governista, que antecede os trabalhos legislativos, numa clara demonstração de descontentamento com os petistas. Já na sessão de quarta-feira, Zé Ferreira repetiu a manobra de antecipar a votação de projetos de interesse dos correligionários, irritando os apoiadores do prefeito. Houve até bate-boca na Casa.




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